Plúrimo: muita choradeira e nada de acordo

Plúrimo: muita choradeira e nada de acordo

Nesta semana, FTIA Interior e Fitiasp se reuniram para a primeira rodada de negociação do setor de plúrimo com representantes do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos (SIMABESP) e o Sindicato da Indústria de Produtos de Cacau e Derivados do Estado de São Paulo (SICAB), todos presentes na forma virtual e presencial, em São Paulo.
Esse primeiro encontro foi marcado por muita 'choradeira' por parte patronal, que destacou os desafios enfrentados pelas indústrias, que sofreram com as recentes queimadas e enchentes no sul do Brasil. Por outro lado, os representantes dos trabalhadores sublinharam a dificuldade de sobrevivência dos trabalhadores diante de salários baixos e do aumento constante no custo de vida.
Entre debates, a bancada patronal fez a proposta de aplicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) linear, ou seja, apenas a correção de 3,71%.
Com a recusa, a bancada profissional fez a seguinte contraproposta:

  • Reajuste 6%;
  • Piso salarial: R$ 2.250,00;
  • Fim do teto de reajuste;
  • Vale Alimentação: R$ 450,00 (reajuste 36,36%, que seria aplicado para quem tem melhores condições);
  • PLR: piso normativo;
  • Refeições para todos, independente da quantidade de trabalhadores;
  • Vale combustível ou vale transporte;
  • Redução da jornada para 40 horas semanais;
  • Reembolso creche para filhos até 5 anos e 11 meses;
  • Plano de saúde estendido até 3 meses após rescisão de contrato;
  • Homologação no sindicato:
  • Manutenção das demais cláusulas.

Um novo encontro está agendado para o dia 01/10, às 10 horas, na sede da Fitiasp, em São Paulo.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação - Gama Consultoria e Marketing